quinta-feira, 28 de abril de 2011

Entre o amor e a paixão!

Como poderia um sentimento desses ter espaço no naquele pequeno coração já tomado por um amor tão devotado? a resposta simplesmente não vinha a sua cabeça. Tinha certeza do amor que sentia por um, mas também estava sendo tomada por outra certeza, a de que também estava apaixonada por outro.
Não via lógica nessa situação pois sempre havia  acreditado que só se podia amar uma única pessoa, ou pelo menos uma de cada vez. Mas não se tratava de dois amores mas sim de uma paixão que ardia e a fazia sentir a vontade de ter aquela outra pessoa por perto. Mas não era só a paixão, era também amizade, era uma não tranquilidade uma não paz que a deixava livre. No entanto ela seria sua maior decepção, não poderia oferecer-lhe nada além de um breve caso que pudesse saciar essa sua vontade dele, e mesmo para isso era preciso terminar com o homem que acreditava amar. Quanta leviandade, isso despertava uma raiva dela mesma, raiva essa que abeirava ao desprezo por não saber amar um só. Não seria capaz de trair, não achava justo, não era capaz de largar aquele com quem sonhava em se casar e mesmo assim queria o outro. Sentimentos distintos que a faziam pensar: e se pelo outro for amor? mas aí parava e pensava e via que realmente não era amor. Era somente fogo, sedução, capricho de moça mimada, mas mesmo assim queria ter isso tudo e não ter que abrir mão de nada nem da paz do amor nem do fogo da paixão.

2 comentários:

  1. Já me peguei nessa sinuca de bico, sei o quanto é complicado, mas basta ter calma, tudo se resolve e o que tiver que ser será. Beijão!

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  2. Verdade. O tempo sempre se encarrega desses problemas do coração... bjos

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